Produzimos Marcas Responsáveis
Atuamos em mercados maduros, produzindo e comercializando bebidas, cujo consumo excessivo pode refletir-se na saúde pública.
Enquanto empresa líder no mercado das bebidas refrescantes em Portugal, assumimos responsabilidades acrescidas na forma como nos apresentamos, relacionamos e comunicamos.
Defendemos o consumo responsável de cerveja, sidra e vinho, a partir dos 18 anos e integramos no nosso portefólio soluções sem álcool, garantindo o mesmo espírito nos momentos de convívio, socialização e partilha de emoções.
Esta consciência cívica estende-se aos restantes produtos que colocamos no mercado.
Produtos que espelham a nossa cidadania responsável e a motivação e perseverança com que trabalhamos todos os dias.
O QUE DEFENDEMOS
Proibida a venda e consumo de álcool a menores de 18 anos ou a quem se apresente notoriamente embriagado ou aparente possuir anomalia psíquica.
Integramos mensagens de consumo responsável em todos os nossos produtos com álcool.
Privilegiamos a melhoria da informação nutricional nas embalagens e nos suportes de comunicação, alertando para os riscos associados ao consumo excessivo.
Investimos na disponibilização alargada de produtos com baixo ou zero teor de álcool e na promoção de produtos com baixo índice glicémico e melhores perfis nutricionais.
Apostamos em comunicação e marketing que promova a sensibilização para a importância de um consumo moderado e responsável de álcool, a prática de exercício físico e a adoção de estilos de vida saudáveis.
Álcool: O que é?
É o resultado da fermentação de açúcares naturais da fruta, legumes ou cereais e da sua respetiva transformação natural em álcool.
Cada bebida apresenta percentagens variáveis de álcool, consoante a sua fermentação. Na generalidade, as cervejas contêm cerca de 5% e os vinhos cerca de 12% de álcool.
A graduação do álcool de uma bebida é expressa em percentagem/volume de álcool puro dessa bebida.
Este valor encontra-se nos rótulos de todas as bebidas alcoólicas. Apesar de as bebidas da mesma tipologia serem obtidas por processos de produção semelhantes, podem existir pequenas variações ao nível do seu teor alcoólico como sucede com as cervejas e o vinho.
As bebidas alcoólicas, de acordo com o seu teor alcoólico, podem ser agrupadas em dois grupos:
BEBIDAS FERMENTADAS
Resultam da fermentação de açúcares por ação de microrganismos selecionados. Estes açúcares podem ser obtidos a partir de frutos e cereais (como é o caso da cerveja). O teor alcoólico destas bebidas pode ir até aos 20%.
BEBIDAS DESTILADAS
São obtidas através de um processo de destilação que dá origem a bebidas com uma percentagem de álcool superior às bebidas fermentadas, de que são exemplo as aguardentes vínicas, de cereais ou de frutos.
OS EFEITOS DO ÁLCOOL
Quando se bebe uma bebida alcoólica, o álcool passa para o sangue em 15 a 30 minutos se ingerido em jejum, e em 30 a 60 minutos se ingerido acompanhado por alimentos.
O álcool consumido é absorvido através do estômago e do intestino delgado. A ingestão de comida ajuda a reduzir a velocidade a que o álcool é absorvido pelo corpo humano, e por isso os efeitos do consumo de álcool num estômago vazio são mais rápidos.
Depois de absorvido, o álcool espalha-se pelo corpo através da corrente sanguínea, chegando em apenas alguns minutos ao coração, cérebro e músculos.
O corpo humano é incapaz de armazenar álcool. A sua metabolização é feita essencialmente através do fígado. Durante este processo, o fígado transforma numa primeira fase o álcool em acetaldeído, que é subsequentemente transformado em acetato, substância inofensiva que é expelida através da urina. Apenas uma percentagem muito pequena do álcool ingerido é libertada através da respiração e da transpiração.
A capacidade do corpo de metabolizar e eliminar o álcool ingerido está relacionada com uma série de fatores como o género, o peso e a idade.
O álcool atua e bloqueia o funcionamento do sistema cerebral responsável pelo controlo de inibições. Inicialmente, a sensação pode ser de euforia e de confiança excessiva, o que poderá conduzir à adoção de comportamentos de risco. Depois dessa sensação inicial, pode seguir-se sonolência, visão turva, descoordenação muscular, diminuição da capacidade de reação, diminuição da capacidade de atenção e de compreensão e fadiga muscular.
O tipo de estatura também afeta quer a forma como o álcool é absorvido pelo corpo humano, quer os seus níveis de concentração no sangue. Uma pessoa de estatura mais pequena terá à partida um nível de concentração de álcool no sangue superior à de uma pessoa de estatura maior, se ambas consumiram a mesma quantidade de álcool.
Outros fatores biológicos diferenciam os homens e as mulheres nos efeitos do consumo de álcool, tais como a quantidade de gordura e de água no corpo: as mulheres têm tendencialmente uma percentagem de gordura superior e uma percentagem de água inferior. Resulta daí que, por cada unidade de álcool consumida, as mulheres tendem a ter uma concentração de álcool superior à dos homens.
Se uma pessoa estiver desidratada, a concentração de álcool no sangue será superior e os seus efeitos mais acentuados.
Sim, de acordo com a Organização Mundial de Saúde o uso nocivo de álcool é um importante problema de saúde pública.
Sabe-se que existe uma relação causal entre o consumo excessivo de álcool e uma série de transtornos mentais e comportamentais, incluindo dependência, outras doenças não transmissíveis, como patologias do fígado, alguns tipos de cancro, doenças cardiovasculares, além de lesões decorrentes de situações de violência e acidentes de trânsito.
O uso nocivo do álcool cria consideráveis consequências negativas para a saúde pública, para a sociedade e para outras pessoas além do próprio consumidor.
Acresce que o uso nocivo do álcool acarreta prejuízos sociais e económicos significativos para os indivíduos e para a sociedade em geral. Em países com menor rendimento, os riscos de morbidade e mortalidade são maiores por litro de álcool puro consumido do que nos países com maior riqueza.
SABER BEBER DE FORMA RESPONSÁVEL
Quanto menor for o seu peso, maior será a probabilidade de sentir efeitos mais intensos associados ao consumo de álcool. Também o género influencia a capacidade de ingestão. A mulher, por norma, é mais suscetível aos efeitos do álcool.
Beber álcool com o estômago vazio fará com que os seus efeitos se sintam mais rápido. Comer ajuda a atrasar esses mesmos efeitos, reduzindo o risco de indisposições ou de sensações mais intensas associadas ao consumo de álcool.
Opte por um copo, garrafa ou lata menor. Evite a ingestão de álcool repetida e continuada num mesmo momento. Beba álcool de forma moderada e faseada.
A hidratação é fundamental durante e após a ingestão. Porque o álcool desidrata. E essa desidratação, a par do consumo de álcool com o estômago vazio, é responsável pela ressaca que ocorre horas após a ingestão excessiva. Beber água, comer e reduzir a quantidade de álcool ingerida são fatores-chave para evitar uma ressaca.
Se planeia beber álcool, assegure uma alternativa para se deslocar. Coloque a sua segurança e a dos outros em primeiro lugar.
O álcool pode intensificar os efeitos de muitas medicações e interagir com outras, tornando-as ineficazes. Fale com o seu médico ou farmacêutico a este respeito antes da ingestão de álcool.
Beber álcool de forma excessiva e irresponsável acarreta problemas para a saúde e pode colocar a sua segurança e a dos outros em risco. Seja responsável, beba com moderação.